Pimpas e Pampi
- Meninos, meninos! Então, o que se passa? Porque estão novamente a brigar?
- Óh pai, foi o Pimpas que começou.
- Não fui, não. Foste tu! É sempre a mesma coisa… queixinhas!
- Vá lá, acalmem-se. Assim não pode ser, ultimamente andam sempre a embirrar e a implicar um com o outro e volta e meia a brigar. Isto assim não pode ser! Aliás, não vos percebo, tão amigos que vocês eram… Ái que saudades de quando vocês eram pequeninos, sempre tão amigos. Os outros gamos até comentavam “Que sorte que o senhor teve, dois filhotes lindos e tão amigos um do outro. Dá gosto ver!”.
Ainda me lembro tão bem daquela vez que tu, Pampi, perdeste as tuas bolotas de brincar. Foi num fim de Verão que as encontraste junto a uma árvore, esquecidas por um esquilo que andava a guardá-las para o Inverno. Andavam sempre os dois a brincar com elas mas era o Pampi quem tinha uma dedicação especial por elas.
Veio o Outono e as árvores começaram a deixar cair as suas folhas. Uma noite fez muito vento e quando acordámos de manhã estava tudo coberto de folhas secas. Tinhas deixado as tuas bolotas no chão, no sítio onde tinham andado a brincar com elas. Quando as foram procurar… estava tudo coberto de folhas e as bolotas escondidinhas debaixo delas. Ficaste desconsolado, Pampi. Tão triste!
E tu, Pimpas, com pena do teu irmão, começaste a procurar debaixo de cada folha. Que paciência! Os dois passaram horas à procura e, como a persistência dá bons frutos, lá foram encontradas pelo Pimpas.
Eu apreciava esta cena ternurenta, de vocês os dois tão unidos, escondido atrás de uma árvore.

- Lembro-me bem disso… Pampi, desculpa! Prometo que nunca mais volto a implicar contigo.
- Deixa lá, mano. Eu às vezes também faço de propósito para chamar a tua atenção… Agora só ligas aos teus novos amigos…
- Tenho uma ideia, vamos ter com os meus amigos e só brinco com eles se te deixarem entrar na brincadeira também. Vamos?
- Vamos! Podemos pai?
- Claro, vão lá divertir-se. Mas já sabem, estejam em casa a horas do jantar.
- Óh pai, foi o Pimpas que começou.
- Não fui, não. Foste tu! É sempre a mesma coisa… queixinhas!
- Vá lá, acalmem-se. Assim não pode ser, ultimamente andam sempre a embirrar e a implicar um com o outro e volta e meia a brigar. Isto assim não pode ser! Aliás, não vos percebo, tão amigos que vocês eram… Ái que saudades de quando vocês eram pequeninos, sempre tão amigos. Os outros gamos até comentavam “Que sorte que o senhor teve, dois filhotes lindos e tão amigos um do outro. Dá gosto ver!”.
Ainda me lembro tão bem daquela vez que tu, Pampi, perdeste as tuas bolotas de brincar. Foi num fim de Verão que as encontraste junto a uma árvore, esquecidas por um esquilo que andava a guardá-las para o Inverno. Andavam sempre os dois a brincar com elas mas era o Pampi quem tinha uma dedicação especial por elas.

Veio o Outono e as árvores começaram a deixar cair as suas folhas. Uma noite fez muito vento e quando acordámos de manhã estava tudo coberto de folhas secas. Tinhas deixado as tuas bolotas no chão, no sítio onde tinham andado a brincar com elas. Quando as foram procurar… estava tudo coberto de folhas e as bolotas escondidinhas debaixo delas. Ficaste desconsolado, Pampi. Tão triste!
E tu, Pimpas, com pena do teu irmão, começaste a procurar debaixo de cada folha. Que paciência! Os dois passaram horas à procura e, como a persistência dá bons frutos, lá foram encontradas pelo Pimpas.


- Lembro-me bem disso… Pampi, desculpa! Prometo que nunca mais volto a implicar contigo.
- Deixa lá, mano. Eu às vezes também faço de propósito para chamar a tua atenção… Agora só ligas aos teus novos amigos…
- Tenho uma ideia, vamos ter com os meus amigos e só brinco com eles se te deixarem entrar na brincadeira também. Vamos?
- Vamos! Podemos pai?
- Claro, vão lá divertir-se. Mas já sabem, estejam em casa a horas do jantar.
Texto de Helena Paixão (Todos os direitos de autor reservados)